quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

SÓCRATES E A FILOSOFIA

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Sócrates (c.470-399 a.C.)
A vida de Sócrates nos é contada por Xenofonte (em suas Memorabilia) e por Platão, que faz dele o personagem central de seus diálogos, sobretudo Apologia de Sócrates e Fédon. 
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Ele nasceu em Atenas. Sua mãe era parteira, seu pai escultor. Recebeu uma educação tradicional da leitura e da escrita a partir da obra de Homero.

Considerado o patrono da filosofia.
Acreditando obedecer a uma voz interior, realizou uma tarefa de convidar os homens a pensarem sobre o conhecimento que supunham ter até conhecer a ignorância.
Colocou os homens em face da seguinte evidência oculta: as opiniões não são verdades, pois não resistem ao diálogo critico. São contraditórias. Acreditamos saber, mas precisamos descobrir que não sabemos o que as coisas são em si mesmas.

Acusado de introduzir novos deuses em Atenas e de corromper a juventude, foi condenado pelos poderosos da cidade. Foi condenado a tomar Cicuta.
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A Morte de Socrates (Jacques-Louis David, 1787).

É  conhecido pelo seu famoso método, sua arte de interrogar, sua "maiêutica", que consiste em forçar o interlocutor a desenvolver seu pensamento sobre uma questão que ele pensa conhecer, para conduzi-lo, de consequência em consequência, a contradizer-se, e, portanto, a confessar que nada sabe.

As etapas do saber são:
a) ignorar sua ignorância;
b) conhecer sua ignorância;
c) ignorar seu saber;
 d) conhecer seu saber.

Sua famosa expressão "conhece-te a ti mesmo" é um método de se adquirir a ciência dos valores que o homem traz em si. 
"O homem mais justo de seu tempo", diz Platão, foi conde nado à morte sob acusação de impiedade e de corrupção da juventude.
Seria sua morte o fracasso da filosofia diante da violência dos homens? Ou não indicaria ela um servidor da razão, e não da violência, acreditando mais na força das ideias do que na força das armas?

O Método socrático
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A Maiêutica (do gr. maieutiké: arte do parto)

No Teeteto, Platão mostra Sócrates definindo sua tarefa filosófica por analogia à de urna parteira (profissão de sua mãe), sendo que, ao invés de dar à luz crianças, o filósofo dá à luz idéias.
O filósofo deveria, portanto, segundo Sócrates, provocar nos indivíduos o desenvolvimento de seu pensamento de modo que estes viessem a superar sua própria ignorância, mas através da descoberta, por si próprios, com o auxílio do "parteiro", da verdade que trazem em si.

2. Enquanto método filosófico, praticado por Sócrates, a maiêutica consiste em um procedimento dialético no qual Sócrates, partindo das opiniões que seu interlocutor tem
sobre algo, procura fazê-lo cair em contradição ao defender seus pontos de vista, vindo assim a reconhecer sua ignorância acerca daquilo que julgava saber.
A partir do reconhecimento da ignorância, trata  pela razão, a verdade que temos em nós. Inspira-se na maiêutica como forma de ensinar os indivíduos a descobrirem as coisas por eles mesmos.

Ironia (lat. ironia, do gr. eironeia: dissimulação)

Recurso de expressão que Sócrates usava em sua metodologia que parece indicar o oposto do que se pensa sobre algo. Ex.: elogia-se quando se quer depreciar, chama-se de "grande" algo obviamente pequeno etc. 
A ironia como forma de argumentação é utilizada por Sócrates para revelar a seu interlocutor sua própria ignorância, relacionando

Refletindo sobre a ética na atuação do Organismo Internacional ONU ( 2° Ano - Novo Ensino Médio - 4°Bimestre)

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