terça-feira, 22 de maio de 2018

MAPA MENTAL: A TEORIA POLÍTICA DE ARISTÓTELES.

A TEORIA POLÍTICA DE ARISTÓTELES

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Há várias definições para a Política, mas, em termos gerais, política significa a arte de administrar a chamada coisa pública, aquilo que pertence a coletividade (Estado/cidade), é também uma arte de negociação para compatibilizar nossos interesses particulares mediante as leis e regras da sociedade.
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 O termo tem origem etimológica no grego polítikos e politique- derivações da palavra grega pólis que significa cidade e sugere os sentidos de a arte de governar a cidade (coisa pública) e aquele que habita a cidade.
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Em Aristóteles, a palavra política esta associada à vida em sociedade, por isso; o homem é um animal político por natureza, isto é; o zoon politikon, um animal político por natureza que fala e pensa e não consegue viver sem os outros, ou seja, só se realiza plenamente enquanto ser humano dentro do convívio social da polis (cidade), é o agente da polis ou polités (o cidadão).
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Sinteticamente, pode-se dizer que, na filosofia aristotélica, a política é o desdobramento natural da ética. Ambas, na verdade, compõem a unidade do que Aristóteles chamava de sabedoria prática. Enquanto a ética está preocupada com a felicidade individual do homem, a política se preocupa com a felicidade coletiva da cidade.

Se há uma teoria política em Aristóteles, diríamos que ela se divide em ética (que trata da felicidade individual do homem como membro da cidade)  e a política propriamente dita, que trata da felicidade coletiva da cidade. O objetivo mais imediato seria investigar as formas de governo e as instituições capazes de assegurar uma vida feliz ao habitante da cidade, ao polités.

Segundo o filósofo, se alguém por natureza e não só acidentalmente, vive fora do Estado, é superior ou inferior ao homem. 

Nas palavras do filósofo: ‘’De fato, se cada indivíduo isoladamente não é autossuficiente, consequentemente em relação à cidade ele é como as outras partes em relação ao seu todo, e um homem capaz de integrar-se numa comunidade, ou que seja auto-suficiente a ponto de não ter necessidade de faze-lo, não é parte de uma cidade, por ser um animal selvagem ou um deus. (...) [Política:1977, pp.15-16]

O objetivo primeiro da vida humana é a felicidade; logo, o Estado é viabilizar a felicidade de todos os cidadãos. Aristóteles divide as constituições possíveis de Estado em justas e injustas.

Dentro dessa perspectiva, pode-se imaginar que a tarefa da política investigar e descobrir quais são as formas de governo e as instituições capazes de assegurar a felicidade coletiva (bem comum).

Constituições de poder: justas e injustas.
Constituições justas são as que servem ao bem-comum e não ao bem dos governantes. 

Tais são: a monarquia ou o governo de um só que cuida do bem de todos; a aristocracia ou o governo dos virtuosos, dos melhores, que cuidam de todos, sem atribuir-se nenhum privilégio; a república, isto é, o governo popular que cuida do bem de toda a cidade (coisa pública).
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Constituições injustas são as que servem ao bem dos governantes e não ao bem-comum. São elas: a tirania ou governo de um só que procura o interesse próprio; a oligarquia ou o governo dos ricos que procuram o bem econômico pessoal; a democracia ou o comando da massa popular que quer suprimir toda diferença social em nome da igualdade.

2 comentários:

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